Não sou uma boa dona-de-casa, aliás, não fui nem educada para ser uma. Minha mãe talvez até tenha tentado, mas esbarrou na dificuldade de ter de criar 5 filhos, além de mim, ao lado do meu pai.
Não posso me queixar da educação que recebi, nem posso dizer que morreria de fome por não saber cozinhar (no mundo moderno de hoje? Fala Sério!).
Não consigo nem montar um Blog direito (ainda!).
Também não consigo conviver com a hipocrisia, prefiro a minha realidade nua e crua, onde as pessoas me ferem e eu preciso dizer (ou gritar!) que me feriram, sem ter que posar de vítima, apenas dizer o que eu sinto e ponto final.
Não sei fazer um leitão á Pururuca, nem consigo realizar atividades domésticas pré-históricas, sou do tempo da máquina de Lavar louças, roupas, do forno microondas e tudo mais que o mundo moderno oferece.
Abri mão de ser doméstica para ser Radialista. Abri mão do Rádio para ser Empresária. E hoje não me sinto nem uma coisa, nem outra e nem ao menos a primeira (a que me fez escrever este post).
Estou em busca de mim mesma, de uma realização maior como mulher, esposa, "dona de casa", profissional... enfim! Quero e preciso me sentir viva.
Encerro com uma frase maravilhosa de Martha Medeiros: "Nada tem a ver com não gostar de mim. Me aceito impura; me gosto com pecados e há muito me perdoei."
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