sábado, 15 de outubro de 2011

SÓ OS LOUCOS SABEM

Não faço a mínima idéia em que pensavam Chorão e Thiago Castanho quando compuseram esta canção, mas que eles estavam extremamente inspirados, estavam! Com seu estilo inconfundível, nesta canção eles falam de Amor, de Saudade, de uma amizade que testemunha a fragilidade de alguém que prefere esconder seus sentimentos, mas acima de tudo, fala de superação. Superar o medo, superar a crítica daqueles que acreditam que AMAR é perder a razão. Fica então o questionamento: qual o limite entre a sanidade e a loucura? Seriam os verdadeiros insanos aqueles que não amam e julgam loucos os que vivem o amor sem reservas? Prefiro deixar que a música responda... Prefiro estar em paz com todos. "Mas pra quem tem pensamento forte, o impossível é só questão de opinião."

Só Os Loucos Sabem


Agora eu sei exatamente o que fazer,
Bom recomeçar, poder contar com você,
Pois eu me lembro de tudo irmão, eu estava lá também,
Um homem quando esta em paz, não quer guerra com ninguém,
Eu segurei minhas lágrimas, pois não queria demonstrar a emoção,
Já que estava ali só pra observar e aprender um pouco mais sobre a percepção,
Eles dizem que é impossível encontrar o amor sem perder a razão,
Mas pra quem tem pensamento forte, o impossível é só questão de opinião

E disso os loucos sabem, só os loucos sabem,
Disso os loucos sabem, só os loucos sabem

Toda positividade eu desejo a você,
Pois precisamos disso, nos dias de luta,
O medo cega os nossos sonhos,
O medo cega os nossos sonhos,

Menina linda eu quero morar na sua rua,
Você deixou saudade, você deixou saudade,
Quero te ver outra vez, quero te ver outra vez,
Você deixou saudade,

Agora eu sei exatamente o que fazer,
Bom recomeçar, poder contar com você,
Pois eu me lembro de tudo irmão, eu estava lá também
Um homem quando está em paz não quer guerra com ninguém.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

“Quando me amei de verdade” pertence ou não à Chaplin?

Depois da verdade sobre a música Flor-de-Liz de Djavan, conseguimos mais esta pérola da Internet. O texto, QUANDO ME AMEI DE VERDADE, famoso por ter sido atribuído a Chaplin não seria efetivamente de sua autoria. Clique no link para ter acesso à matéria completa.

Independemente da autoria, se Charles Chaplin, ou  Kim McMillen, o texto é de uma beleza única e merece uma profunda reflexão.

Encontramos até o livro da autora, com título homônimo, e a seguinte sinopse: "O sucesso de Quando me Amei de Verdade nasceu por acaso. Kim McMillen escreveu num caderninho suas reflexões sobre a vida, e sua filha, Alison, fez uma edição artesanal para presentear alguns parentes e amigos. O livro foi passando de mão em mão, encantando as pessoas por transmitir, de forma simples, verdades importantes: nunca estamos sozinhos quando sabemos aproveitar nossa própria companhia e, para amar os outros, precisamos primeiro nos amar."

QUANDO ME AMEI DE VERDADE


Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.


E então, pude relaxar.


Hoje sei que isso tem nome…Auto-estima.


Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.


Hoje sei que isso é…Autenticidade.


Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.


Hoje chamo isso de… Amadurecimento.


Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.


Hoje sei que o nome disso é… Respeito.


Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.


Hoje sei que se chama… Amor-próprio.


Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.


Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.


Hoje sei que isso é… Simplicidade.


Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes.


Hoje descobri a… Humildade.


Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.


Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é…Plenitude.


Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.


Tudo isso é… Saber viver!!!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Cartas para Julieta


Acabei de assitir pela 'enésima' vez o filme, Cartas para Julieta (Letters to Juliet), e devo confessar que cada vez mais me surpreendo. Não sou fã de filmes dublados, prefiro os legendados, mesmo que eu tenha que assitir outras vezes. Já li matérias sobre as versões brasileiras estarem entre as melhores do mundo e não tenho dúvidas de que os dublatores (com T mesmo!) são excelentes. Não basta ter voz. Precisa talento. Mesmo assim ainda prefiro os áudios originais. Sabe a interpretação do ator/atriz que naquele ''momento mágico'' dispensa até a legenda? Pois é... É disso que eu falo.
Voltando ao filme, o mesmo vale a pena pela Fotografia, ilustrando os belos cenários da Itália, a simpaticíssima Verona com sua arquitetura que mais parece uma pintura, os vinhedos e vales da região da Toscana, uma trilha sonora impecável que além de músicas italianas (óbvias!), conta com duas canções de Colbie Caillat cujas letras se encaixam perfeitamente no filme. Confira aqui a trilha sonora.
O roteiro é meio água-com-açúcar, previsível ao extremo, mas é de uma beleza sutil e devastadora, o enredo conta com a bela e talentosa Amanda Seyfried, que também brilhou com a homônima Sophie em Mamma Mia! - O Filme. Embora o elenco masculino tenha sido bem selecionado: Christopher Egan, Gael Garcia Bernal, e até mesmo o charmoso veterano Franco Nero, são as mulheres que efetivamente brilham na película.
Leia a sinopse do Filme: Sophie (Amanda Seyfried) é uma aspirante a escritora e juntamente com noivo Victor (Gael García Bernal), que sonha em ter seu próprio restaurante, viaja para a Itália. Em Verona, onde se passou a história de Romeu e Julieta, local perfeito para uma lua de mel antecipada, Sophie acaba percebendo que seu noivo está mais interessado nos fornecedores para seu restaurante do que nela. Na cidade, descobre uma antiga carta de amor e junta-se a um grupo de voluntárias que responde estas missivas amorosas. Para sua surpresa, a remetente Claire Smith (Vanessa Redgrave) ouve o conselho dado na resposta e vai procurar Lorenzo por quem se apaixonou na juventude. Mas existem muitos italianos com o mesmo nome e Sophie mostra interesse em ajudá-la na tarefa, desagradando o neto Charlie (Christopher Egan) que já tinha reprovado essa louca aventura da avó viúva.
****
Num  dos pontos altos do Filme, segue a resposta de "Julieta" para Claire:
"E" e "Se" são duas palavras tão inofensivas quanto qualquer palavra, mas coloque-as juntas lado a lado, e elas tem o poder de assombra-lá pelo resto da sua vida. "E se".. E se? E se? Não sei como sua história acabou. Mas sei o que você sentia na época era amor verdadeiro então nunca é tarde demais. Se era verdadeiro então, porque não o seria agora? Voce só precisa ter coragem para seguir seu coração. Não sei como é sentir amor como o de Julieta, um amor capaz de abandonar entes queridos, um amor capaz de cruzar oceanos. Mas gosto de pensar que, se um dia sentisse, eu teria coragem de agarra-lo. E Claire se voce não o fez, espero que um dia faça.
Com todo meu amor.
Julieta.

Precisa dizer mais alguma coisa?

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Retomando o Blog

Quando eu abri este blog com o assunto "Coisas que eu não sei fazer", jamais imaginei que estaria de volta ao cyberespaço para falar sobre mim...
Os Blogs acabam sendo mesmo diários virtuais que teoricamente deveriam servir apenas para extravasar as suas emoções, mas servem a um propósito maior: o de colocar uma fechadura sem a chave para tapar a fresta, para que as pessoas não só "espiem", mas também entrem e participem.
Virou uma espécie de terapia.
Você escreve, eu leio. Eu escrevo, você lê, comenta, critica o que eu escrevi, me critica, pede pra que eu te critique... e por aí vai...
É um fenômeno que não vai parar tão cedo.
E eu não quero ficar fora dessa verdadeira "teia" onde estamos todos conectados por um fio invisível, que eu já estou achando que nem fio é... está mais para wireless (rsrsr), mas é esta conexão que te permite estar lendo estas palavras.
Retomo este Blog com o objetivo de não mais me calar diante de nada, poder expressar o que eu sinto me faz sentir bem e - pasmem! - viva.
Meu primeiro passo foi retirar o contador de visitas... Não preciso de público, nem de aplausos, nem mesmo que leiam meu Blog.
Preciso mesmo é SER FELIZ!